Se doar demais é um problema que todos nós enfrentamos, pois nós tentamos sempre fazer o nosso próximo mais feliz, fazendo tudo que está ao nosso alcance, no entanto, muitas vezes, não vemos recompensa pelo nosso esforço.
A amizade é uma das coisas maravilhosas que existe na natureza humana, embora nos dias de hoje seja difícil ter um amigo de verdade. Ajudar um amigo é um ato satisfatório pra você, e quando essa ajuda não retorna? Claro que quando fazemos algo por alguém talvez não esperamos algo em troca, no entanto lá no fundo tem sempre aquela vontade de um retorno nem que seja um ato de carinho, afeto e preocupação. Além dessa falta de retorno, o seu amigo te considera "menos amigo" que uma outra pessoa, e você fica chateado porque essa distinção é injusta e se pergunta se essa pessoa é teu amigo de verdade. A injustiça advém do simples motivo que quando a peteca cai, é você quem segura. O outro dá conselhos, mas fica distante e fica pra você a responsabilidade de se preocupar e tentar ajudá-lo (a).
É engraçado que quando precisa, o amigo injustiçado sempre está lá esperando de braços abertos a ouvir todos os problemas e tentar solucioná-los. Mas, é quando eu preciso? Aí que o bicho pega. Fica no vácuo!.
Diante de tal dilema, o que fazer? Colocar a lei do retorno em prática? Amizade não é isso. A partir do momento que se passa a desejar vingança, não há amizade. Devo desfazer a amizade? Talvez...
Se ela é realmente valiosa, deve conversar com ele (a) e tentar colocar tudo nos eixos. E se não der certo? Não se menospreze e desfaça esse vínculo danoso. Não se culpe por não ter dado certo porque o alcançável foi feito, contudo o teu valor é mais do que o seu "amigo" podia oferecer.
Se ame mais e como diz o velho ditado: antes só do que mal acompanhado.
